Não sei se todos os que lêem este modesto Blog sabe o que é o "Chip and Charge". Não os culpo, afinal esta expressão deixou de ser usada há bastante tempo. O Chip and Charge é uma tática usada pelo devolvedor em que, logo na devolução, joga um slice no backhand do adversário e sobe para a rede. Uma tática simples que deixou de ser efetiva com o passar dos anos.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Chip and Charge.
Postado por Rodrigo Oliveira às 10:51 1 comentários
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
ATPs 250/500?
Roger Federer: 16 títulos de Grand Slam. 20 títulos de Master Series (contando 4 Master Cup).
Rafael Nadal: 6 títulos de Grand Slam. 15 Master Series.
Quem acompanhou o tênis do início dos anos 2000 sabe a imporância que tinha para os tenistas jogarem os torneios menos privilegiados. Vibravamos como loucos a cada ponto que nosso Guga fazia em Acapulco, Buenos Aires ou Lyon. Guga, Safin, Ferrero, todos os tops estavam lá, com exceção dos veteranos Andre Agassi e Pete Sampras.
Lembro até hoje da vitória de Guga sobre Safin em Indianápolis. Números 1 e 2 participando e jogando pra valer um torneio "pequeno" se comparado aos MS ou GS da vida. Hoje não se vê mais isso com frequência.
Federer e Nadal elevaram o nível do tênis mundial, assim como Sampras e Agassi o fizeram no passado. Até mesmo os poderosos Master 1000 são as vezes deixados de lado. Duvido que eles (Federer e Nadal) peguem o calendário e falem: Nessa temporada quero ganhar X Master 1000. O foco está nos Grand Slams.
Aproveitando o título do post, não vejo com muita atenção aos Atps 250/500 que estão rolando por agora. Do pouco que vi, me surpreendi com o jogo de Bellucci (muito sólido o garoto) e o preparo físico de Ricardo Mello. Já vi o Mello jogar algumas vezes em challengers, sempre me parecendo um bom passador e com um pouco de quilos a mais. Dessa vez ele está fininho, mostrando empenho para estar entre os 100 melhores do mundo antes de Roland Garros. Quem sabe ele aprimora um pouco mais a potência de seus golpes e consegue fazer um bom Grand Slam. Torço por ele, afinal, antes tarde do que nunca.
Postado por Rodrigo Oliveira às 14:26 0 comentários
Marcadores: ATP, Grand Slam, Mello
domingo, 7 de fevereiro de 2010
Os Frutos da "Era Guga".
Tenho 20 anos e um dos motivos para começar a jogar tênis foi a grande publicidade que o Guga fez para o tênis no Brasil. Iniciei na escolinha em 1999, ano em que Guga se solidificava entre os top-10 e aparecia cada vez mais na mídia brasileira.
Postado por Rodrigo Oliveira às 20:46 4 comentários
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Um novo Bellucci.
O processo de formação de uma carreira no tênis é sempre algo curioso. Ao contrário da maioria das profissões, onde subimos passo-a-passo, no tênis a coisa é um pouco diferente - os tenistas sobem em "pulos". Usarei o exemplo de Bellucci para tentar explicar melhor.
Postado por Rodrigo Oliveira às 13:46 1 comentários
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Brasil Open!
Daqui a alguns dias começará o maior torneio do país e as expectativas sobre o desempenho dos brasileiros é enorme. Thomaz Bellucci, Marcos Daniel, Ricardo Mello, João Feijão e Ricardo Hocevar estão garantidos na chave principal e contarão com o forte sol baiano e o apoio da torcida. Apesar da chave ainda não ter saído, podemos analisar através da lista de inscritos a chance dos brasileiros fazerem uma boa campanha em território nacional. Os jogadores mais gabaritados a levar o título são: Juan Carlos Ferrero, Richard Gasquet e é claro, Thomaz Bellucci. Poderia colocar também nessa lista o perigoso Igor Andreev, mas o russo não fez um bom início de temporada. Almagro desistiu, esse sim está jogando em altíssimo nível e seria uma verdadeira pedra no sapato.
O número 1 do Brasil tem boas chance de defender seus pontos em casa e até mesmo faturar o torneio, está bastante confiante e tem jogo para bater qualquer um dos participantes. Porém o nosso top 35 vai precisar ser mais regular do fundo e trabalhar os pontos com paciência pois pode esbarrar com outros espanhois e argentinos especialistas no piso. Certamente também haverá muita expectativa com a participação de Tiago Fernandes no quali. A experiência somada em um evento desse porte será de enorme valia para o jovem Alagoano na sua transição para o circuito profissional.
Enfim, acredito que o Brasil Open desse ano será muito promissor para os brasileiros, já que não está tão forte como nos outros anos e o fator torcida também poderá fazer uma grande diferença. ______________________________________________________________
Depois de furar o quali, João Souza está nas quartas no atp de Santiago no Chile, bom momento vive o brasileiro. O convite para chave principal de Sauípe foi mais do que merecido!
Postado por José Cupertino de Santana Neto às 21:40 0 comentários
Privilégio de uma Geração
Crescemos ao som de vozes enaltecendo o passado. Uma época de ouro, com os melhores filmes, as maiores bandas, os melhores atletas, foi o que sempre li e ouvi. Definitivamente uma mistura de orgulho e nostalgia que é reflexo de um dos ditados mais populares e verdadeiros da história: só damos valor às coisas depois que elas se vão. Sempre fui um contestador deste fato. E hoje tenho um forte aliado para isso: Roger Federer.
Matematicamente ele pode ser considerado o melhor tenista da história. Mas isso é pouco para o suiço. Ele caminha para se tornar o jogador mais versátil e perfeito da história deste esporte. Dentro e fora das quadras. Um atleta saudável, caráter exemplar. E um verdadeiro exterminador quando entra em competição. Seus golpes são uma mistura de beleza e crueldade ímpar. É fácil o espectador se pegar rindo sozinho após o suiço vencer um ponto, tamanha a facilidade com que ele joga (ou seria ensina?) esse esporte tão complexo como o tênis. Seus adversários o admiram não mais do que o temem. E devem sempre se perguntar: “por que não nasci 15 anos antes ou depois?” (se bem que, se nascessem antes, talvez também se lamentassem, diria um certo Pete Sampras). O fato é que Roger Federer tem 28 anos e está no auge. E estamos aqui eu, você, pessoas de 8 a 80 anos, vendo esta lenda jogar. Seja ao vivo ou na TV.
Não sei se algum dia ele fechará o Grand Slam no mesmo ano, se baterá o número de títulos de Jimmy Connors ou se parará de jogar amanhã. Mas tenho uma certeza: meus filhos vão ler e ouvir muito sobre o suiço. E, quando eles imaginarem cada golpe, cada vitória, cada título deste homem, um único som virá às suas mentes. O som de aplausos.
Postado por Igor Oliveira às 16:50 1 comentários
domingo, 31 de janeiro de 2010
O clima errado.
Não adianta: Ninguém, exceto um espanhol por aí, consegue cozinhar Roger Federer em uma final de Grand Slam. Se você não é acostumado aos bordões tenísticos, "cozinhar" significa minar o jogo do adversário usando a paciência e regularidade, colocando bolas fundas e lentas no pior golpe do rival. Se você tem uma esquerda de uma mão, sabe muito bem o que estou falando.
sábado, 30 de janeiro de 2010
Sobre a final do Australian Open
Embora não tenha muito o que dizer sobre a final, não poderia deixar meu palpite aqui no Blog. Acredito que o jogo de amanhã seja um dos melhores jogos da temporada, e darei aqui meus motivos:
- Fazer o suíço correr.
- Abusar de bolas profundas no backhand de Federer.
- Sacar muito bem, principalmente nos pontos importantes.
- Variar o jogo, nunca deixando o suíço ficar á vontade.
- Correr e defender bem, como naturalmente o faz, mas não deixar de ser agressivo nas horas certas.
- Ser agressivo.
- Ditar os pontos.
- Jogar como Federer.
Serenidade que espanta.
Tiago Fernandes é o primeiro brasileiro na história a ganhar um título de Grand Slam Juvenil. Jogando um tênis sólido, Tiago bateu o "gordinho" australiano Sean Berman por 7/5 6/3.
Postado por Rodrigo Oliveira às 13:31 4 comentários
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Com suor.
Tiago Fernandes, com recém completados 17 anos, está na final do Australian Open juvenil. Um feito histórico para o tênis juvenil brasileiro, que há muito tempo não coloca um jogador na mesma posição que Fendandes. O alagoano ainda tem 2 anos como juvenil (2010 e 2011) e tem grandes chances de se tornar profissional, pois tem Larri Passos como técnico, que já sabe os caminhos necessários para melhor adaptar o tenista na transição do juvenil para o profissional.
Postado por Rodrigo Oliveira às 13:07 2 comentários
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Texto prematuro sobre a final do AO.
Difícil imaginar outra final para o Australian Open senão entre Roger Federer vs Andy Murray. Os dois estão na ponta dos cascos em todos os sentidos: mental, físico e, principalmente, técnico. Espero um dos melhores jogos do ano, assim como foi entre o mesmo Federer e Nadal na final de 2009.
Hoje pela manhã Murray garantiu com segurança a sua vaga na final, jogando contra um obviamente cansado Cilic. O croata, apesar de ter sido o primeiro a ganhar um set de Murray no torneio, ofereceu pouca resistência a Murray, que não começou bem a partida. Se quer ganhar esse Grand Slam, o britânico não pode cometer esse erro novamente. Afinal, se ele viu o jogo de Federer contra Davydenko, acho que ele notou o que o suiço é capaz de fazer quando o adversário deixa uma brecha.
Apesar de Federer estar em grande forma, Murray nunca esteve tão próximo de ganhar seu primeiro Grand Slam. Em um entrevista (antes do AO Open, se não me engano), o britânico afirmo que, se ele estiver jogando bem, não há motivos para que ele saia de Melbourne sem a taça. Pode parecer um pouco arrogante, mas você já viu Federer perder para alguém que entrou o respeitando?
Nalbadian, Cañas, Del Potro, Djokovic, Nadal, Guga, Safin. Todos esses já surpreenderam o suiço uma ou mais vezes em torneios grandes. Entre eles temos 3 argentinos, que, sem preconceito nenhum, ás vezes se acham no centro do mundo. Os outros são jogadores conhecidos, respeitados e que possuem títulos de Grand Slam, ou seja, jogadores que sabem que podem ganhar de qualquer um se estiverem num dia bom. Quem sabe esse seja o segredo para bater o suiço: Não o respeitar.
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Tiago Fernades na semi.
O pupilo de Larri Passos vai bem (mais uma vez) em um Grand Slam juvenil. É sempre bom lembrar que Tiago Fernandes tem somente 16 anos (faz 17 amanhã), e tem ainda mais dois anos todo podendo jogar o circuito junior da ATP. Se eu fosse o Larri, já o colocava em alguns Challengers aqui do Brasil, sem esquecer os grandes torneios juvenis da ATP. Bem encaminhado esse garoto...
Postado por Rodrigo Oliveira às 14:14 2 comentários
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Relembrando o Australian: Ano 2000
Como vai se tornar comum aqui no Blog, quarta-feira vai ser o dia de relembrar alguns jogos marcantes do tênis Pré-Federer/Nadal. O vídeo escolhido de hoje é o Tie-Break entre Sampras e Agassi, jogo válido pela semi-final do Australian Open de 2000. Como o título do vídeo diz, High Class Tennis.
Ps1: A qualidade do vídeo não está boa, por isso aconselho a ver em tela cheia.
Postado por Rodrigo Oliveira às 20:40 1 comentários
Marcadores: Agassi, Relembrando, Sampras
A beleza dos 5 sets.
Quem viu ou leu como foi o jogo entre Roger Federer e Nikolay Davydenko, notou muito bem como funciona uma melhor de 5 sets. Pode parecer um exagero, mas no nível que esses "caras" jogam, ser uma melhor de 5 sets ou melhor de 3 faz toda a diferença.
Postado por Rodrigo Oliveira às 18:57 0 comentários
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Inspiração Brasileira
Cilic enfrentou 3 jogos seguidos de 5 sets no Austrália Open. Mas de onde ele tirou tanta garra? De onde veio tanto talento? A força de vontade para se recuperar nos momentos difíceis? Clique AQUI para descobrir porque o croata não desiste nunca. Rsrs
Postado por Rodrigo Oliveira às 21:01 0 comentários
Não foi dessa vez
A ótima semana que Andy Roddick vinha tendo na Austrália acabou mais cedo que o esperado, com a derrota ante Marin Cilic nas quartas-de-final por um doloroso 6/3 no quinto set.
Jogando cada vez sólido e confiante, Roddick não conseguiu superar dois adversários: O inspirado e vigoroso croata, que tem tudo para se tornar top-10 em pouco tempo, e as dores no ombro direito.
A nova lesão do americano, que influenciou diretamente no resultado da partida (basta ver o número de aces), foi um adversário ainda mais díficil que o perigoso Cilic, desanimando Roddick cada vez que tinha seu serviço quebrado. Era um balde de água fria na grande semana que o americano vinha tendo.
Jogando um tênis de primeira linha, Roddick tinha chances contra qualquer tenista no Slam Australiano, até mesmo Roger Federer. Variando o jogo com slices, colocando mais seu primeiro saque em quadra, e com seus groundstrokes afiados, o americano mostrou que não é mais o tenista afobado que foi número 1 do mundo em 2003 e conquistou o US Open.
Já faz algum tempo que Roddick tem como sua principal meta outro título de Grand Slam. Se em 2009 quem tirou o Slam do americano foi Federer, este ano foi o ombro direito (até agora). Difícil imaginar situação pior. Uma pena para Roddick, que, notóriamente no final da partida, se via inconformado com a lesão. Ele merecia um pouco mais...
Postado por Rodrigo Oliveira às 13:44 0 comentários
Marcadores: Roddick
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Será a vez de Andy Murray?
Quando apontamos os favoritos para um Grand Slam, um dos primeiros nomes a surgir é o do britânico Andy Murray. - merecidamente, afinal Murray é dono de um magnífico jogo de fundo de quadra é um dos poucos jogadores a ter um retrospecto positivo contra Federer. O que coloca uma pulga atrás da orelha de muita gente é o fato de Murray "sempre" desapontar nos Grand Slams - Coloco a palavra sempre entre aspas porque seria uma injustiça generalizar tal fato - Murray tem uma final de US Open e uma semi em Wimbledon no currículo. Muito pouco para alguém como ele não?
Postado por Rodrigo Oliveira às 18:32 0 comentários
Por dentro do Austrália Open
Estava vendo mais uma vez uma das maiores invenções do homem, o Youtube, e encontrei um vídeo bem bacana sobre o primeiro Slam do ano. O ex-tenista Jim Courier, que faz a entrevista com os jogadores após as partidas, gravou um vídeo bem legal mostrando algumas intalações do torneio que são abertas ao público. Confira:
Postado por Rodrigo Oliveira às 15:38 0 comentários
Austrália Open, Quartas-de-Final
Depois de rodadas mornas no início, o Australian Open melhorou bastante nos últimos 4 dias. Com os tenistas jogando muito bem, o AOpen nos propiciou os melhores jogos de Quartas-de-Final que poderia. Só jogão. Dos 8 classificados, 7 têm chances de título: Federer, Nadal, Murray, Djokovic, Davydenko e, particulamente, coloco Cilic e Roddick. Ou seja, só não acredito em Tsonga.
Postado por Rodrigo Oliveira às 08:45 0 comentários
domingo, 24 de janeiro de 2010
"O" Game e "O" desafio.
Quem assistiu ao jogo entre Fernando Gonzalez e Andy Roddick viu um jogaço. Com muito winners (207 no total!) e poucos erros não-forçados, os dois tenistas jogaram um tênis sólido e de alto nível no Slam Australiano.
Postado por Rodrigo Oliveira às 18:56 0 comentários
"E se os tenistas usassem mais o saque-voleio?"
Antes de escrever esta segunda coluna "E se..." no blog, vou confessar uma coisa: Sou fã do estilo saque-voleio. Sempre que posso pratico essa técnica nos jogos amadores que pratico aos finais de semana ou até mesmo nos video-games. Sou um verdadeiro fanático pelo saque-voleio.
Postado por Rodrigo Oliveira às 12:58 1 comentários
sábado, 23 de janeiro de 2010
Bate-bola em HD.
Olhando o canal FYB do youtube encontrei vários vídeos que mostram os profissionais batendo uma bolinha. Os vídeos, que estão em alta definição, não são lá muito empolgantes, mas para quem gosta vale a pena mesmo assistir.
Postado por Rodrigo Oliveira às 19:05 1 comentários
Austrália Open, Oitavas-de-Final
Já se foram 3 rodadas do primeiro Grand Slam do ano. Confesso que embora o torneio tenha tido alguns bons jogos, minhas expectativas eram maiores para esta fase inicial do torneio. Agora com as oitavas definidas, o torneio deve melhorar e muito na segunda semana.
Postado por Rodrigo Oliveira às 11:32 0 comentários
Se tornando um profissional - Parte II
Para começar, quero ser bem claro que há vários modos de um tenista conseguir atingir o circuito profissional, e também que, mesmo se o juvenil seguir os passos corretos, a chance de todo o esforço não resultar em nada é muito grande.
Postado por Rodrigo Oliveira às 00:55 0 comentários
Marcadores: Histórias
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Se tornando um profissional - Parte I
Como estou com pouco tempo esses dias, não escreverei tudo sobre o assunto proposto no título deste post. No entanto, gostaria de apresentar um vídeo/introdução que mostra dois irmãos em sua luta diária para se tornar um tenista profissional. Notem que o trabalho é árduo e sempre há a possibilidade de não levar a nada. Pena que o vídeo é em inglês, mas vale a pena.
PD: Viu como é paia quando falamos que um jogador top-100, ou top-200 não joga nada?
Postado por Rodrigo Oliveira às 21:27 0 comentários
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Por que Phillipp Kohlschreiber vai perder de Nadal.
Rafael Nadal não possui um incrível serviço, nem um tremendo backhand, e nem muito menos um bom jogo de rede. Até mesmo Davidenko já chamou o espanhol de "fraco tecnicamente". No entanto, eu afirmo com todas as letras: Nadal ganhará de Phillip Kohlschreiber hoje ás 6h da manhã.
Postado por Rodrigo Oliveira às 19:56 0 comentários
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Austrália Open, 10 anos atrás.
Começa hoje o primeiro post da série "Relembrando", que terá toda quarta-feira aqui no Blog. Para os leitores que acompanham o tênis a menos tempo, e/ou que pensam que o esporte é feito somente de Federer e Nadal, a coluna Relembrando será de inestimável valor, pois, através da beleza do Youtube, poderão ver como os jogadores mais antigos (e talentosos) jogavam.
Postado por Rodrigo Oliveira às 22:12 3 comentários
Marcadores: Agassi, Relembrando
Como desconcentrar Rafael Nadal.
Uma torcedora extremamente empolgada foi o centro das atenções no jogo entre Rafael Nadal e Lukas Lacko, válido pela segunda rodada do Austrália Open. Impenetrável e extremamente focado, Nadal foi pego de surpresa pelo pedido inesperado da torcedora. Veja no video:
"Nadal will you marry me?"
Se eu fosse Roger Federer, contrataria a assanhada. Rs
Postado por Rodrigo Oliveira às 12:20 1 comentários
Marcadores: Brincadeiras, Nadal
Quando a tática desarma o tenista.
Andy Roddick acabou de fechar o jogo contra o brasileiro Thomaz Bellucci em sets diretos. 6/3 6/4 6/4 com alguns belos pontos e um jogo bem diferente a cada set. Apesar do jogo ter sido bom, o foco do post não vai ser sobre os pontos ou games da partida, mas sim sobre um detalhe curioso que notei no primeiro set: A tática que Bellucci entrou em quadra o desarmou.
Postado por Rodrigo Oliveira às 02:18 2 comentários
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
O forehand de Federer.
Se você viu o jogo de Roger Federer contra o russo Igor Andreev na madrugada de hoje, provavelmente notou que a maioria dos pontos eram definidos pelo forehand dos dois jogadores. Mesmo não jogando seu melhor tênis, Federer dominava a maioria dos pontos quando tinha tempo de se ajustar para bater de direita, fazendo um winner ou abrindo a quadra para matar o ponto na bola seguinte.
Federer ganhou a partida ontem por 4/6 6/2 7/6 6/0
Postado por Rodrigo Oliveira às 11:00 1 comentários
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Austrália Open, Dia 1
Foto tirada por Marcelo Melo e postada no twitter.
Postado por Rodrigo Oliveira às 10:32 0 comentários
domingo, 17 de janeiro de 2010
Aquecendo para o Austrália.
Enquanto ninguém na TV paga cobre o evento que já começou, vale a pena ver os videos de um evento que visou ajudar as vítimas do Haiti. Federer, Nadal, Roddick, Serena e muito outros tenistas jogaram partidas de duplas para divertir o público na Austrália.
Mais vídeos no youtube. Basta buscar por "Hit for Haiti".
Postado por Rodrigo Oliveira às 22:25 0 comentários
Hocevar, o cara.
Por mais incrível que pareça, Ricardo Hocevar é o terceiro brasileiro na chave principal do Austrália Open, feito nada fácil. Li na matéria da globoesporte.com todos os desafios e tormentos que o paulista de 24 enfrentou ao se arriscar no outro lado do mundo. Com voo atrasado, mala extraviada, resfriado e uma derrota na primeira rodada no Aberto de São Paulo, Hocevar superou o díficil qualy australiano, virando, com muita garra, dois dos três jogos do pré-classificatório (perdia um por 3/5 no terceiro set e outro por 1/6 3/4, com uma quebra de desvantagem no segundo set) .
Postado por Rodrigo Oliveira às 14:18 0 comentários
Tecnologia vs Tradição
Estava vislumbrando a linda infra-estrutura e as modernas quadras do complexo de Melbourne e analisando a evolução tecnológica em que o tênis sofreu desde o início da era aberta. Me questionei até que ponto esses avanços respeitarão a tradição do esporte. É inevitável dizer que as mudanças ocorridas ao longo dos anos têm sido benéficas para o desenvolvimento do tênis e, sem dúvidas, também ajudaram a trazer longevidade aos atletas. Vemos isso claramente no aperfeiçoamento das raquetes atuais, que são extremamente confortáveis e ajudam na obtenção de controle e de potência, muito diferente das primeiras raquetes feitas de madeira que causavam uma série de problemas físicos.
Os fãs mais antigos e acíduos do tênis podem observar que toda essa transformação não só proporcionou mais segurança e comodidade aos tenistas, como também acabou fazendo com que eles modificassem o estilo do jogo por conta da nova velocidade e potência gerada na bola. Ainda que vejamos tenistas extremamente talentosos em ação como Roger Federer e Justine Henin, que fazem o tênis parecer fácil, assistimos constantemente ao chamado "Tênis Força": Saques devastadores, poucos voleios, agressividade excessiva. Infelizmente, essa é a tônica da maioria das partidas de hoje em dia, para a decepção dos jogadores e apreciadores de um tênis clássico.
Por que não falar também do polêmico Hawk Eye, ou simplesmente "desafio"? A tecnologia veio para suprir os problemas ocorridos com as marcações de linha dos juízes e acabar de vez com as dúvidas geradas no desfecho de um ponto. Cabe aqui uma pergunta a ser respondida a respeito desta tecnologia: O Olho de Águia é realmente eficaz? Federer em várias declarações já se mostrou insatisfeito com o recurso (apesar de ainda assim fazer uso do mesmo em suas partidas), e alguns jogos já apresentaram erros grosseiros do Hawk-Eye, pondo assim a precisão do aparato em dúvida.
E o que dizer das requintadas quadras sintéticas? Na história do Grand Slam Australiano tudo começou com a tradicional grama, depois foi para Rebound Ace e atualmente o piso utilizado é o Plexicushion Prestige, que promete reter menos o calor e minimizar lesões nas articulações dos tenistas. No entanto, o que vemos muitas vezes são jogadores insatisfeitos com a velocidade e o quique da bola, sem falar na mudança constante do piso.
Apesar de tudo, a conclusão que se pode tirar disso tudo é que o avanço tecnológico (se bem aplicado) sempre será bem vindo no esporte, do calçado do tenista até a construção de um teto retrátil em um estádio. A tecnologia deve ser utilizada para agregar valor a modalidade e não para somar problemas. E essas mudanças precisam respeitar e vigorar seus recursos de modo que não descaracterize e rompa bruscamente as tradições de um esporte tão exemplar como o tênis.
Postado por José Cupertino de Santana Neto às 01:02 0 comentários