domingo, 17 de janeiro de 2010

Hocevar, o cara.

Por mais incrível que pareça, Ricardo Hocevar é o terceiro brasileiro na chave principal do Austrália Open, feito nada fácil. Li na matéria da globoesporte.com todos os desafios e tormentos que o paulista de 24 enfrentou ao se arriscar no outro lado do mundo. Com voo atrasado, mala extraviada, resfriado e uma derrota na primeira rodada no Aberto de São Paulo, Hocevar superou o díficil qualy australiano, virando, com muita garra, dois dos três jogos do pré-classificatório (perdia um por 3/5 no terceiro set e outro por 1/6 3/4, com uma quebra de desvantagem no segundo set) .


Após superar tudo isso, o destino resolveu dar um "presente" para Hocevar, sorteando-o para jogar contra ninguém menos do que o ex-numero 1 LLeyton Hewitt, em sua casa. Digo que é um "presente" porque todo jogador gosta desta situação. Jogo grande, com a casa cheia, contra um ex-numero 1 do mundo. Pode pedir mais? Hocevar ganhou uma experiência que não ganharia se optasse pelo mais cômodo e seguro e ficasse no Brasil jogando o circuito challenger.

Espero que o feito de Hocevar pode resultar num enorme exemplo para os tenistas brasileiros: Arriscar estar entre os melhores. Após longas conversas, Hocevar e sua equipe (animados por Fernando Meligeni, que sempre bate nessa tecla) decidiu deixar o Challenger de Salinas de lado e arriscou atravessar o mundo. O motivo: Estar entre os melhores, treinar entre os melhores e, principalmente, notar o que os "caras" fazem de diferente para chegar num nível tão alto. Um baita resultado. Uma bela experiência. É assim que se tem que pensar.

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PS: Bellucci estréia ás 22h no Austrália Open contra Teimuraz Gabashvili, na quadra 14. Não sei se tem televisionamento na quadra, mas procurarei na internet e, se conseguir, postarei no twitter como ver o jogo. Twitter Blog 40/0


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