quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

A beleza dos 5 sets.


Quem viu ou leu como foi o jogo entre Roger Federer e Nikolay Davydenko, notou muito bem como funciona uma melhor de 5 sets. Pode parecer um exagero, mas no nível que esses "caras" jogam, ser uma melhor de 5 sets ou melhor de 3 faz toda a diferença.


Que Davydenko estava em uma fase excepcional isso todo mundo sabia. Até mesmo ele se perguntava até quando continuaria jogando um tênis tão sólido e seguro. A questão é que para ganhar de Federer ou Nadal, em um Grand Slam, não basta estar numa fase excepcional. É preciso ser excepcional. Claro, surpresas acontecem, mas quantas vezes você vê Federer e/ou Nadal, jogando 100%, perderem antes da final?

O lado mental ganha muita importância nos jogos de 5 sets. Quando Davydenko fez 6/2 3/1 com dois breaks, pode ter pensado que estava perto da vitória, erro crucial do russo. Federer se manteve calmo durante todo o massacre que levava, e então aproveitou a pequena brechado adversário. 13 games seguidos!

Ao virar a partida, Federer mostrou que tem como poucos a visão de um jogo longo. Sabia que a partida estava muito longe de acabar e se manteve tranquilo, sabendo que uma hora ou outra seu jogo entraria. É por isso que ele tem "só" 15 GS no currículo.

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Palpites para as semis:

Federer x Tsonga - Um passeio do suiço em 3 sets.
Murray x Cilic - Um passeio do britânico em 3 sets também.

Desculpe, espero estar enganado, mas não acho que as semis vão ser emocionantes.

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