Não sei se todos os que lêem este modesto Blog sabe o que é o "Chip and Charge". Não os culpo, afinal esta expressão deixou de ser usada há bastante tempo. O Chip and Charge é uma tática usada pelo devolvedor em que, logo na devolução, joga um slice no backhand do adversário e sobe para a rede. Uma tática simples que deixou de ser efetiva com o passar dos anos.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Chip and Charge.
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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
ATPs 250/500?
Roger Federer: 16 títulos de Grand Slam. 20 títulos de Master Series (contando 4 Master Cup).
Rafael Nadal: 6 títulos de Grand Slam. 15 Master Series.
Quem acompanhou o tênis do início dos anos 2000 sabe a imporância que tinha para os tenistas jogarem os torneios menos privilegiados. Vibravamos como loucos a cada ponto que nosso Guga fazia em Acapulco, Buenos Aires ou Lyon. Guga, Safin, Ferrero, todos os tops estavam lá, com exceção dos veteranos Andre Agassi e Pete Sampras.
Lembro até hoje da vitória de Guga sobre Safin em Indianápolis. Números 1 e 2 participando e jogando pra valer um torneio "pequeno" se comparado aos MS ou GS da vida. Hoje não se vê mais isso com frequência.
Federer e Nadal elevaram o nível do tênis mundial, assim como Sampras e Agassi o fizeram no passado. Até mesmo os poderosos Master 1000 são as vezes deixados de lado. Duvido que eles (Federer e Nadal) peguem o calendário e falem: Nessa temporada quero ganhar X Master 1000. O foco está nos Grand Slams.
Aproveitando o título do post, não vejo com muita atenção aos Atps 250/500 que estão rolando por agora. Do pouco que vi, me surpreendi com o jogo de Bellucci (muito sólido o garoto) e o preparo físico de Ricardo Mello. Já vi o Mello jogar algumas vezes em challengers, sempre me parecendo um bom passador e com um pouco de quilos a mais. Dessa vez ele está fininho, mostrando empenho para estar entre os 100 melhores do mundo antes de Roland Garros. Quem sabe ele aprimora um pouco mais a potência de seus golpes e consegue fazer um bom Grand Slam. Torço por ele, afinal, antes tarde do que nunca.
Postado por Rodrigo Oliveira às 14:26 0 comentários
Marcadores: ATP, Grand Slam, Mello
domingo, 7 de fevereiro de 2010
Os Frutos da "Era Guga".
Tenho 20 anos e um dos motivos para começar a jogar tênis foi a grande publicidade que o Guga fez para o tênis no Brasil. Iniciei na escolinha em 1999, ano em que Guga se solidificava entre os top-10 e aparecia cada vez mais na mídia brasileira.
Postado por Rodrigo Oliveira às 20:46 4 comentários
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Um novo Bellucci.
O processo de formação de uma carreira no tênis é sempre algo curioso. Ao contrário da maioria das profissões, onde subimos passo-a-passo, no tênis a coisa é um pouco diferente - os tenistas sobem em "pulos". Usarei o exemplo de Bellucci para tentar explicar melhor.
Postado por Rodrigo Oliveira às 13:46 1 comentários
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Brasil Open!
Daqui a alguns dias começará o maior torneio do país e as expectativas sobre o desempenho dos brasileiros é enorme. Thomaz Bellucci, Marcos Daniel, Ricardo Mello, João Feijão e Ricardo Hocevar estão garantidos na chave principal e contarão com o forte sol baiano e o apoio da torcida. Apesar da chave ainda não ter saído, podemos analisar através da lista de inscritos a chance dos brasileiros fazerem uma boa campanha em território nacional. Os jogadores mais gabaritados a levar o título são: Juan Carlos Ferrero, Richard Gasquet e é claro, Thomaz Bellucci. Poderia colocar também nessa lista o perigoso Igor Andreev, mas o russo não fez um bom início de temporada. Almagro desistiu, esse sim está jogando em altíssimo nível e seria uma verdadeira pedra no sapato.
O número 1 do Brasil tem boas chance de defender seus pontos em casa e até mesmo faturar o torneio, está bastante confiante e tem jogo para bater qualquer um dos participantes. Porém o nosso top 35 vai precisar ser mais regular do fundo e trabalhar os pontos com paciência pois pode esbarrar com outros espanhois e argentinos especialistas no piso. Certamente também haverá muita expectativa com a participação de Tiago Fernandes no quali. A experiência somada em um evento desse porte será de enorme valia para o jovem Alagoano na sua transição para o circuito profissional.
Enfim, acredito que o Brasil Open desse ano será muito promissor para os brasileiros, já que não está tão forte como nos outros anos e o fator torcida também poderá fazer uma grande diferença. ______________________________________________________________
Depois de furar o quali, João Souza está nas quartas no atp de Santiago no Chile, bom momento vive o brasileiro. O convite para chave principal de Sauípe foi mais do que merecido!
Postado por José Cupertino de Santana Neto às 21:40 0 comentários
Privilégio de uma Geração
Crescemos ao som de vozes enaltecendo o passado. Uma época de ouro, com os melhores filmes, as maiores bandas, os melhores atletas, foi o que sempre li e ouvi. Definitivamente uma mistura de orgulho e nostalgia que é reflexo de um dos ditados mais populares e verdadeiros da história: só damos valor às coisas depois que elas se vão. Sempre fui um contestador deste fato. E hoje tenho um forte aliado para isso: Roger Federer.
Matematicamente ele pode ser considerado o melhor tenista da história. Mas isso é pouco para o suiço. Ele caminha para se tornar o jogador mais versátil e perfeito da história deste esporte. Dentro e fora das quadras. Um atleta saudável, caráter exemplar. E um verdadeiro exterminador quando entra em competição. Seus golpes são uma mistura de beleza e crueldade ímpar. É fácil o espectador se pegar rindo sozinho após o suiço vencer um ponto, tamanha a facilidade com que ele joga (ou seria ensina?) esse esporte tão complexo como o tênis. Seus adversários o admiram não mais do que o temem. E devem sempre se perguntar: “por que não nasci 15 anos antes ou depois?” (se bem que, se nascessem antes, talvez também se lamentassem, diria um certo Pete Sampras). O fato é que Roger Federer tem 28 anos e está no auge. E estamos aqui eu, você, pessoas de 8 a 80 anos, vendo esta lenda jogar. Seja ao vivo ou na TV.
Não sei se algum dia ele fechará o Grand Slam no mesmo ano, se baterá o número de títulos de Jimmy Connors ou se parará de jogar amanhã. Mas tenho uma certeza: meus filhos vão ler e ouvir muito sobre o suiço. E, quando eles imaginarem cada golpe, cada vitória, cada título deste homem, um único som virá às suas mentes. O som de aplausos.
Postado por Igor Oliveira às 16:50 1 comentários
domingo, 31 de janeiro de 2010
O clima errado.
Não adianta: Ninguém, exceto um espanhol por aí, consegue cozinhar Roger Federer em uma final de Grand Slam. Se você não é acostumado aos bordões tenísticos, "cozinhar" significa minar o jogo do adversário usando a paciência e regularidade, colocando bolas fundas e lentas no pior golpe do rival. Se você tem uma esquerda de uma mão, sabe muito bem o que estou falando.
sábado, 30 de janeiro de 2010
Sobre a final do Australian Open
Embora não tenha muito o que dizer sobre a final, não poderia deixar meu palpite aqui no Blog. Acredito que o jogo de amanhã seja um dos melhores jogos da temporada, e darei aqui meus motivos:
- Fazer o suíço correr.
- Abusar de bolas profundas no backhand de Federer.
- Sacar muito bem, principalmente nos pontos importantes.
- Variar o jogo, nunca deixando o suíço ficar á vontade.
- Correr e defender bem, como naturalmente o faz, mas não deixar de ser agressivo nas horas certas.
- Ser agressivo.
- Ditar os pontos.
- Jogar como Federer.
Serenidade que espanta.
Tiago Fernandes é o primeiro brasileiro na história a ganhar um título de Grand Slam Juvenil. Jogando um tênis sólido, Tiago bateu o "gordinho" australiano Sean Berman por 7/5 6/3.
Postado por Rodrigo Oliveira às 13:31 4 comentários
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Com suor.
Tiago Fernandes, com recém completados 17 anos, está na final do Australian Open juvenil. Um feito histórico para o tênis juvenil brasileiro, que há muito tempo não coloca um jogador na mesma posição que Fendandes. O alagoano ainda tem 2 anos como juvenil (2010 e 2011) e tem grandes chances de se tornar profissional, pois tem Larri Passos como técnico, que já sabe os caminhos necessários para melhor adaptar o tenista na transição do juvenil para o profissional.
Postado por Rodrigo Oliveira às 13:07 2 comentários
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Texto prematuro sobre a final do AO.
Difícil imaginar outra final para o Australian Open senão entre Roger Federer vs Andy Murray. Os dois estão na ponta dos cascos em todos os sentidos: mental, físico e, principalmente, técnico. Espero um dos melhores jogos do ano, assim como foi entre o mesmo Federer e Nadal na final de 2009.
Hoje pela manhã Murray garantiu com segurança a sua vaga na final, jogando contra um obviamente cansado Cilic. O croata, apesar de ter sido o primeiro a ganhar um set de Murray no torneio, ofereceu pouca resistência a Murray, que não começou bem a partida. Se quer ganhar esse Grand Slam, o britânico não pode cometer esse erro novamente. Afinal, se ele viu o jogo de Federer contra Davydenko, acho que ele notou o que o suiço é capaz de fazer quando o adversário deixa uma brecha.
Apesar de Federer estar em grande forma, Murray nunca esteve tão próximo de ganhar seu primeiro Grand Slam. Em um entrevista (antes do AO Open, se não me engano), o britânico afirmo que, se ele estiver jogando bem, não há motivos para que ele saia de Melbourne sem a taça. Pode parecer um pouco arrogante, mas você já viu Federer perder para alguém que entrou o respeitando?
Nalbadian, Cañas, Del Potro, Djokovic, Nadal, Guga, Safin. Todos esses já surpreenderam o suiço uma ou mais vezes em torneios grandes. Entre eles temos 3 argentinos, que, sem preconceito nenhum, ás vezes se acham no centro do mundo. Os outros são jogadores conhecidos, respeitados e que possuem títulos de Grand Slam, ou seja, jogadores que sabem que podem ganhar de qualquer um se estiverem num dia bom. Quem sabe esse seja o segredo para bater o suiço: Não o respeitar.
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Tiago Fernades na semi.
O pupilo de Larri Passos vai bem (mais uma vez) em um Grand Slam juvenil. É sempre bom lembrar que Tiago Fernandes tem somente 16 anos (faz 17 amanhã), e tem ainda mais dois anos todo podendo jogar o circuito junior da ATP. Se eu fosse o Larri, já o colocava em alguns Challengers aqui do Brasil, sem esquecer os grandes torneios juvenis da ATP. Bem encaminhado esse garoto...
Postado por Rodrigo Oliveira às 14:14 2 comentários
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Relembrando o Australian: Ano 2000
Como vai se tornar comum aqui no Blog, quarta-feira vai ser o dia de relembrar alguns jogos marcantes do tênis Pré-Federer/Nadal. O vídeo escolhido de hoje é o Tie-Break entre Sampras e Agassi, jogo válido pela semi-final do Australian Open de 2000. Como o título do vídeo diz, High Class Tennis.
Ps1: A qualidade do vídeo não está boa, por isso aconselho a ver em tela cheia.
Postado por Rodrigo Oliveira às 20:40 1 comentários
Marcadores: Agassi, Relembrando, Sampras
A beleza dos 5 sets.
Quem viu ou leu como foi o jogo entre Roger Federer e Nikolay Davydenko, notou muito bem como funciona uma melhor de 5 sets. Pode parecer um exagero, mas no nível que esses "caras" jogam, ser uma melhor de 5 sets ou melhor de 3 faz toda a diferença.
Postado por Rodrigo Oliveira às 18:57 0 comentários